Nada como começar o dia com boa disposição, logo umas gargalhadas antes do pequeno almoço preparam-nos para um dia em cheio. O problema é quando a gargalhada é de desespero pelo que se passa nesta bela terrinha.
Então resolvem-se fechar urgências e como contrapartida (talvez para acalmar os ânimos) prometem melhor os serviços de urgência. Ok... Começa-se a fazer a recrutar pessoal e a fazer os cursos de preparação. Aqui é que começam os problemas. Já nem vale a pena falar de médicos ucranianos e lituanos - que têm que fazer um exame de português da ordem dos médicos além das respectivas equivalências- a situação é bem mais hilariante. Desde jovens que pensam que conduzir ambulâncias é um novo desporto radical, passando por pessoas que querem ser axiliares mas afinal não podem ver sangue, até pessoas que deixam de dormir porque viram morrer alguém.
Mas os testes de aptidão para entrar nestes cursos não deviam ser adequados? Não se devia eliminar à partida pessoas que não podem ver sangue, pessoas psicologicamente fragilizadas? Além de se estar a brincar com a vida dos doentes está-se também a brincar com a vida dos candidatos...
Sem comentários! Só neste país à beira-mar plantado...
E eu continuo a dizer: "6 milhões€ / ano??!!"